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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Livro Unlikely Friendships mostra amizades malucas entre bichos



O macaquinho e a pomba foram resgatados na China por um centro de proteção de animais. Eles se conheceram na jaula e tornaram-se inseparáveis (Foto: CNImaging/Photoshot)
É muito mais fácil ter amigos que se parecem com você, certo? Mas os animais também podem nos dar a lição de que ter amizades inusitadas também é possível.
É de amizades malucas que fala o livro Unlikely Friendships, que ainda não foi lançado no Brasil. O título quer dizer algo como Amizades Improváveis, e as páginas são cheias de fotos de animais muito diferentes entre si, mas muito amigos!
Quem escreveu o livro foi Jennifer S. Holland, que trabalha na revista National Geographic e é especialista em ciência e história natural. Ela reuniu 47 histórias comoventes de bichos amigos. Como estes:

O cachorro dá um beijinho em um filhote de porco. Nhom! (Foto: BARCROFT/FAME)

O gato Lucky e a cacatua Coco vivem juntos e no maior amor! Eles são superfamosos e seus vídeos são muito vistos na internet (Foto: © Elizabeth Anne Sosbe)

Mata Atlântica e suas Lendas


 

 

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA REGIÃO

  

A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. 

O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia. 

Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil. 

O aparecimento da Serra-do-Mar e da Mantiquiera datam da separação entre o continente Americano e Africano. No pricípio eram altas montanhas e só com os milhões de anos de erosão conseguiram suavisar essas rochas de formação antiga que sustentam o continente sulamericano. Concomitantemente evoluíram as linhagens de plantas que originaram a Mata Atlântica. Nesta época também desenvolveram-se insetos, aves e mamíferos fazendo com que hoje fauna e flora se combinem rica e complexamente. 

 

Área total original: aproximadamente 1,3 milhão de km2.

Área total atual: aproximadamente 52.000 Km2

 

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EM QUE SE DESENVOLVE A VEGETAÇÃO

  

A Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil. Seu clima é equatorial ao norte e quente temperado sempre úmida ao sul, tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão. A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e a topografia é bastante acidentada. No inteiror da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida. 

Há uma importante cadeia de montanhas que acompanham a costa oriental brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul do estado da Bahia. Ao norte as maiores altitudes se encontram mais para o interior do país, mas, nas regiões do norte do estado de Alagoas, todo estado de Pernambuco e da Paraíba, e em pequena parte do Rio Grande do Norte temos altitudes de 500 a 800 metros que estão próximas ao mar. Em São Paulo é conhecida como Serra do Mar e em outros estados tem outros nomes. Sua altitude média fica ao redor dos 900 metros. Em certos trechos é bastante larga, mas em outros é muito estreita. Afasta-se do mar em alguns pontos, se aproximando dele em outros. 

Os ventos úmidos que sopram do mar em direção ao interior do continente ao subirem resfriam-se e perdem a umidade que possuem; o excesso condensa-se e se precipita, principalmente nas partes mais altas da serra, em forma de nevoeiro ou chuvas. Assim esses ambientes contém bastante umidade para sustentar as florestas consteiras, densas, com árvores de 20 a 30 metros de altura.Devido a densidade da vegetação arbórea, o sub-bosque é escuro, mal ventilado e úmido. Próximo ao solo existe pouca vegetação, devido à escassa quantidade de luz que consegue chegar aí. 

As condições físicas na floresta atlântica variam muito, dependendo do local estudado, assim, apesar de a região estar submetida a um clima geral, há microclimas muitos diversos e que variam de cima para baixo nos diversos estratos. Os teores de oxigênio, luz, umidade e temperatura são bem diferentes dependendo da camada considerada. 

Em certos pontos da floresta chega ao solo 500 vezes menos luz do que nas copas das árvores altas. A temperatura também varia bastante, as copas das camadas superiores se aquecem durante o dia, porém perdem calor rapidamente a noite. Ao contrário nas camadas inferiores, a tempratura varia muito pouco, já que as folhas funcionam como isolante térmico. Nas camadas mais altas, mais expostas, a ventilação tem valores consideravelmente maiores que nos andares inferiores da mata. Em resumo, os microclimas nos diversos andares de uma floresta pluvial podem ser muito diferentes, embora o clima geral (macroclimas) seja um só. O que interessa, naturalmente, a cada espécie e a cada indivíduo, não é o clima geral da região em que se encontra a floresta, e sim o clima ao qual ele faz parte; o importante é o clima a que ele (indivíduo) ou ela (espécie) estejam sujeitos (microclima). 

Os solos da floresta são, via de regra, pobres em minerais e sua natureza é granítica ou gnáissica. A maior parte dos minerais está contida nas plantas em vez de estar no solo. Como há no solo muita serrapilheira que origina abundante húmus, existem microorganimos de vários grupos os quais decompõem a matéria orgânica que se incorpora ao solo. Esses minerais uma vez liberados pela decomposição de folhas e outros detritos, são prontamente reabsorvidos pelo grande número de raízes existentes, retornando ao solo quando as plantas ou suas partes (ramos, folhas, flores, frutos e sementes) caem. Fecha-se, assim, o ciclo planta-solo, que explica a manutenção de florestas exuberantes, em solos nem sempre férteis, às vezes paupérrimos (como é, muitas vezes, o caso de florestas da Amazônia). 

No entanto, o desmatamento leva a um rápido empobrecimento dos solos, já que as águas da chuva levam os minerais e os carregam para o lençol subterrâneo (lixiviação). Esses solos por esse motivo normalmente não se prestam à agricultura, a menos que sejam enriquecidos anteriormente. Muito frequentemente são de composição argilosa e após desmatamentos sofrem erosão rápida ou então endurecem, formando crostas espessas de difícil cultivo. É porisso que a queimada de uma floresta tropical empobresse rapidamente o solo já que as águas da chuva carregam os sais minerais ao lençol subterrâneo. 

 

DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS FISIONÔMICOS, ESTRUTURAIS E FLORÍSTICOS DA FLORESTA ATLÂNTICA.
 

Esse tipo de formação florestal recebe várias denominações: floresta latifoliada tropical úmida de encosta (segundo a classificação de Andrade-Lima), mata pluvial tropical (segundo Romariz) e mata atlântica (denominação mais geral). É claro que todas estas denominações são corretas. O que interessa é saber interpretá-las. A expressão de Andrade-Lima é a mais complexa. Está indicando que se trata de floresta sempre verde, cujos componentes em geral possuem folhas largas, que é vegetação de lugares onde há bastante umidade o ano todo, e, finalmente, que é vizinha da costa ou acompanha a costa. Na expressão de Romariz, sabe-se que se trata de floresta cujos os componentes tem folhas largas, é mata dos trópicos úmidos e vive em encostas. Os autores que usam a expressão mata atlântica estão indicando sua vizinhança com o Oceano Atlântico. E desta vizinhança decorre a umidade transportada pelos ventos que sopram do mar. Como consequência dessa umidade surge a possibilidade de terem seus componentes, na maioria, folhas largas. E, ainda, esta umidade constante, aliadas às altas temperaturas é que garante o caráter de vegetação perenifólia (cujas folhas não caem antes de as novas estarem já desenvolvidas), pois a queda periódica das folhas de certa vegetação é determinada ou pela falta de água (seca física - queda de folha na caatinga) ou pelas temperaturas muito baixas que impedem a absorção da água embora ela esteja presente (.seca fisiológica - queda das folhas nas matas de climas temperados). 

Portanto por receber muita energia radiante e pelo alto índice de pluviosidade, trata-se de uma floresta exuberante, de crescimento rápido, e sempre verde, ou seja, as folhas não caem. 

Calcula-se que na Mata Atlântica existam 10 mil espécies de plantas que contém uma infinidade de espécies de cores, formas e odores diferentes. Nela se encontra jabuticabas, cambuás, ingás, guabirobas e bacuparis. Plantas como orquídeas, bromélias, samambaias, palmeiras, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, cabreúva, ipês, palmito.

palmeira

Na Mata Atlântica convivem lado a lado desde árvores grandiosas como o jequetibá, figueiras e guapuruvas e até líquens, musgos e minúsculas hepáticas. Existem muitas espécies de árvores com troncos duros e pesados, uma grande quantidade de cipós se apóiam nas árvores. Encontram-se no chão da mata uma grande quantidade de fungos, plantas saprófitas, sementes e plântulas. 

A Floresta Atlântica é semelhante fisionomicamente e em composição florística à Floresta Amazônica. São igualmente densas, com árvores altas em setores mais baixos do relevo, apesar de as árvores amazônicas apresentarem em média um maior desenvolvimento. Os troncos são recobertos por uma grande diversidade de epífitas que é um aspecto típico dessas florestas. A existência de grupos semelhantes de espécies entre a Amazônia e a Mata Atlântica sugere que essas florestas se comunicaram em alguma fase de sua história. Certos contrastes diferenciam a Floresta Amazônica da Mata Atlântica; a primeira é em geral de planície e a segunda, de altitude. Suas temperaturas médias discrepam, do ponto de vista vegetacional.Quanto mais distante a Mata Atlântica estiver do equador, mais ela se difere da vegetação amazônica devido ao abaixamento da temperatura. Na Floresta Amazônica, as temperaturas médias são elevadas todo ano, em torno de 26-27° C, indo a máxima absoluta a 38,8° C e a mínima absoluta a 22° C, o que faz do seu clima uma constante quente durante todo ano. Já na Mata Atlântica, as temperaturas médias variam 14-21° C, chegando a máxima absoluta 35° C para menos, não passando a mínima absoluta de 1° C (embora, no Sul, possa cair até -6° C). 

A Floresta Atlântica guarda, apesar de séculos de destruição, a maior biodiversidade por hectare entre as florestas tropicais. Isso é devido a sua distribuição em condições climáticas e em altitudes variáveis, favorecendo a diversificação de espécies que estão adaptadas às diferentes condições topográficas de solo e umidade. Além disso, durante as glaciações essas florestas mudaram de área nos ciclos climáticos secos e úmidos. O estudo dos grãos de pólen depositados nos sedimentos atestam que a América do Sul passou por mudanças climáticas que provocaram retração e expansão das formações vegetais há milhões de anos. As flutuações climáticas produziram períodos mais secos, com nível do mar abaixo do atual e retração das florestas e expansão dos cerrados. Portanto nos últimos milhares de anos a geologia não mudou, mas o clima variou entre as glaciações, ou seja, as águas quando congelavam nos polos abaixavam os níveis dos oceanos e chovia pouco. Nas interglaciações o tempo esquentava, o mar aumentava de volume e chovia abundantemente. Isso fez com que as florestas tropicais que vivem de umidade e calor passassem por momentos de incubação e outros de exuberante beleza. Nessa época a Serra-do-Mar tinha papel importante na sobrevivência da Mata Atlântica já que barrava a umidade vinda do oceano salvando milhares de espécies dependente dessa umidade. Essas mudanças influenciaram na formação dos padrões atuais. 

Agrande quantidade de matéria orgânica em decomposição sobre o solo dá à mata fertilidade suficiente para suprir toda a rica vegetação. Um solo pobre mantém uma floresta riquíssima em espécies, graças à rápida reciclagem da enorme quantidade de matéria orgânica que se acumula ao húmus. A reciclagem dos nutrientes é um dos aspectos mais importantes para a revivência da floresta. 

 

ADAPTAÇÕES VEGETATIVAS E REPRODUTIVAS DAS PLANTAS DIANTE DA DIVERSIDADE DO AMBIENTE EM QUE SE DESENVOLVEM
 

As árvores do interior da mata são adaptadas à sombra, desenvolveram grande área foliar a fim de captar o máximo de luminosidade possível nessas condições. Tem espécies que passam toda a vida sombreadas e mesmo assim, são capaxes de produzir flores, frutos e sementes. Muitas árvores são esguias, sem ramos, a não ser na parte superior. É que devido ao sombreamento, os ramos inferiores foram eliminados. 

Sobre os troncos das árvores encontram-se dezenas de orquídeas, bromélias, cactáceas, ou seja, epífitas perfeitamente adaptadas a vida longe do solo.Como as epífitas não mantém contato com o solo muitas vezes possuem problemas de nutrição. Nada retiram das árvores apenas buscam uma maior luminosidade e ainda retribuem o abrigo atraindo animais polinizadores, como o beija-flor. Nos troncos onde as águas das chuvas escoam rapidamente, as epífitas tiveram que se adaptar a secas periódicas, mesmo vivendo num ambiente úmido. Bromélias possuem folhas que formam um reservatório de água, na forma de um copo. Nesses reservatórios aquáticos podem viver algas, protozoários, vermes, lesmas e até pererecas constituindo uma pequena comunidade. As orquídeas, cactáceas guardam em suas suculentas flolhas a água que necessitam para a sobrevivência.

epífitas

Há plantas que começam como epífitas e terminam como plantas terrestres. Suas sementes germinam sobre forquilhas de ramos ou axilas de folhas, onde foram depositadas por pássaros em suas fezes; suas raízes crescem em torno do caule da hospedeira, em direção ao solo, onde penetram e se ramificam; com seu crescimento em espessura acabam concrescendo umas com as outras formando uma coluna vigorosa, capaz de suportar sua copa, quando a hospedeira, com seu caule asfixiado no interior, morre e se desfaz. O exemplo típico é o Ficus, conhecido como mata-pau. Certas espécies nascem no solo, atingem com seu eixo principal ou com alguns ramos um suporte e nele se fixa; se porventura se desfizer a ligação, por qualquer motivo, com o solo, por exemplo por morte de parte do eixo em contato com ele, essas plantas passam a viver epifiticamente.

bromélia

Na mata existe uma planta que abriga formigas, a embaúba, a única planta que fora da região amazônica se associa com formigas, enquanto lá os exemplos desta associação são numerosos. A formiga protege a planta contra a ação de predadores e essa árvore serve de abrigo às formigas. 

No chão da floresta alguns fungos, as micorrizas, formam-se junto às raízes das árvores onde auxiliam na absorção de nutrientes. 

Plantas saprófitas evoluídas a ponto de dispensar a clorofila, deixando de fazer a fotossítese, vivem a custa de matéria orgânica em decomposição. São plantas esbranquiçadas que crescem em meio as folhas no chão da floresta. 

Nesses matas são comuns as raízes tabulares e as raízes de escoras, que são dispositivos para se coletar oxigênio do ar, uma vez que a taxa de oxigênio do solo é pequena. Além disso solos muito úmidos não proporcionam boa fixação, assim as raízes tabulares aumentam a base de sustentação da planta. Devido a densidade da vegetação ser muito grande, os ramos nas copas das árvores se entrelaçam e as plantas assim se suportam reciprocamente e mesmo que os troncos sejam cortados, a árvore não cai por estar presa à copa. 

O chão da floresta é um verdadeiro berçário de plantas recém germinadas ou em vida latente dentro das sementes. Muitas dessas plantas podem passar anos aguardando que uma árvore caia, abrindo uma clareira para que tenham luz suficiente para crescer. Outras suportam até a passagem do fogo das queimadas para depois germinar e auxiliar na cicatrização da floresta. Algumas espécies como os manacás-da-serra e quaresmeiras produzem milhares de minúsculas sementes que o vento carrega e deposita sobre as áreas abertas onde rapidamente crescem fechando as "feridas". 

Na floresta temos plantas que emitem odores atraentes ou até mesmo simulando uma fêmea de algum animal com a função de atrair polinizadores, tais como abelhas,vespas, moscas, besouros, borboletas, mariposas, aves ou até morcegos. 

Durante o inverno, ipês e suinãs exibem suas flores nos altos das copas ao mesmo tempo em que derrubam todas as folhas, tornando as flores visíveis a seus polinizadores a longa distância. Algumas espécies produzem suas flores junto aos troncos onde abelhas e outros polinizadores no interior da mata podem encontrá-las com mais facilidade. 

Há plantas que abrem ao entardecer no mesmo período de atividade de seus polinizadores, tais como pequenos morcegos. 

Na dispersão das sementes tem plantas que produzem frutos ou sementes com asas ou longos pelos, valendo-se dos ventos para distribuí-las. Ourtas produzem frutos explosivos, que ao secarem lançam suas sementes à longas distâncias. Diversas plantas produzem frutos suculentos e coloridos que se prestam à alimentação de vários animais. Depois da digestão, estes seres defecam as sementes prontas para germinar. 

As folhas são muitas vezes brilhantes, recorbertas por cera, tendo superfícies lisas e pontas em forma de goteira. Todas essas características facilitam o escoamento da água das chuvas impedindo sua permanência prolongada, o que seria inconveniente sobre a superfície foliar porque pode obstruir estômatos, além de servir para, em suas gotas, se desenvolverem microorganismos que podem determinar doenças. Outros mecanismos são conhecidos tais como: caules e folhas pendentes, folhas de limbo em pedúnculos delgados e longos, que se curvam ao peso da água fazendo com que a ponta do limbo se incline para baixo, o que determina o escoar da água por ação da gravidade e com isso o peso do limbo diminui e volta à posição anterior. 

 

A SITUAÇÃO ATUAL DESSA FORMAÇÃO VEGETAL NO BRASIL DO PONTO DE VISTA DA PRESERVAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS E ANIMAIS
 

Um dos motivos para preservar o que restou da Mata Atlântica é a rica biodiversidade, ou seja, a grande variedade de animais e plantas. Calcula-se que nela existam dez mil espécies de plantas, sendo 76 palmeiras, 131 espécies de mamíferos, 214 espécies de aves, 23 de marsupiais, 57 de roedores, 183 de anfíbios, 143 de répteis e 21 de primatas. Dentre estes animais estão vários morcegos destacando-se uma espécie branca. Dos símios destacam-se o muriqui, que é a maior e mais corpulenta forma de macaco tropical, e o sauí-preto que é o mais raro dos símios brasileiros. Habitam também a mata diferentes sagüis, os sauás, os macacos-prego e o guariba que está se extinguindo. Dos canídios, o cachorro-do-mato é um dos predadores mais comum juntamente com o guaxinim, o coati, o jupurá, os furões, a irara, o cangambá, e felinos, como gatos-do mato que se alimentam de animais como o tapiti, diferentes ratos-do-mato, caxinguelês, cotias, outiço-cacheiro, o raro ouriço-preto, etc.

caxinguelê

Ocorrem também na mata tamanduás-mirins, preguiças, e tatus, com destaque a preguiça-de-coleira que hoje em dia está tão escassa e já ameaçada de desaparecimento.

garça branca

Entre 1985 e 1990 foram cortadas na Mata Atlântica 1.200.000.000 árvores. Apesar disso, a Mata Atlântica conserva sua importância em termos biológicos. O recorde mundial de diversidade de árvores pertence a uma área no sul da Bahia onde os botânicos registraram 450 tipos de árvores num único hectare, sendo que a maior parte deste imenso patrimônio era desconhecido. Ainda se tiram centenas de ervas medicinais e aromáticas para serem comercializadas tanto dentro do Brasil como com outros países. 

O mico-leão dourado é uma das espécies mais ameaçadas do mundo. Ele só é encontrado em uma pequena área de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Para evitar sua extinsão, é preciso garantir habitat suficiente para abrigar uma população de 2000 animais até o ano 2025. 

Devido a grande devastação dessa mata quase 200 espécies estão ameaçadas de extinção fora aquelas que já se extinguiram, metade das espécies vivas hoje poderá estar extinta até o final do próximo século. 

Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar. Aí ainda é possível ver o jequitibá-rosa, o gigante da floresta, as flores roxas das quaresmeiras e até alguns sobreviventes do pau-brasil. Embaixo das árvores, há pequenas árvores, arbustos e palmeiras, cobertos de bromélias e orquídeas. Encontramos morcegos, marsupiais, como o gambá e a cuíca; vários tipos de macacos; répteis como os lagartos, jabutis, cágados e cobras; as lindas borboletas que ainda não foram transformadas em quadros para turistas, e uma rica variedade de aves. 

 


domingo, 26 de fevereiro de 2012

os piratas e suas aventuras coloridas





Piratas viajam o mundo em busca de conhecimento sobre variadas formas de arte para libertar um reino do conformismo - Foto: Divulgação

Meninos e meninas que gostam de arte devem se preparar para levantar âncoras e zarpar com a tripulação mais criativa que já cruzou os sete mares na segunda-feira, 27 de fevereiro, ao meio dia.  Neste dia estreia OS PIRATAS E SUAS AVENTURAS COLORIDAS, a nova atração do Discovery Kids. A série que mostra um grupo de piratas liderados pelo Capitão Léo fugindo da monotonia nos domínios da Rainha Conformia, do Reino de Croma, por meio da arte.





Enquanto a rainha tenta acabar com todas as demonstrações com a individualidade dos súditos, o Capitão Léo e sua tripulação se jogam em missões arriscadas para recuperar a liberdade de expressão artística dos habitantes do reino.




A Princesa Cléo, herdeira legítima do trono deposta por Conformia, viaja a bordo do navio do Capitão Leo, o Mona Lisa, levando consigo a Enciclopédia Artifactorium – o livro traz toda a informação sobre tudo que é Arte. Eles percorrem o mundo para encontrar e resgatar todos os conhecimentos que existem sobre as artes, para depois regressar ao reino de Croma e ajudar os cidadãos a recuperar seu espírito artístico, a expressão individual, e, sobretudo, devolver à Princesa Cleo o direito ao trono.

Além do capitão Leonardo e da Princesa Cleo, os telespectadores conhecerão outros personagens como o Primeiro Oficial de Convés, o tagarela Belo Del Gecko e Ossudo, o  esquelético cozinheiro e lavador de garrafas.

Desfile de cães


Desfile de fantasias ocorreu em shopping de São Paulo e premiou três cãezinhos

3º CãoCurso

Quem conquistou o título de Miss Simpatia foi o cãozinho Cookie, da raça Lulu da Pomerânia, vestido de Arlequim.


A melhor fantasia foi da cadelinha Ludymila, uma poodle muito charmosa, que estava vestida de cupido!


 Quem vestiu a fantasia mais original do CãoCurso foi a vira-lata Sophia. Adivinhe do que ela estava vestida? De cadela rica!



Teve até casamento de cachorro! As fantasias dos cachorros foram feitas pelos próprios donos.




Alguns donos se fantasiaram para combinar com os modelitos desfilados pelos seus bichinhos de estimação.


No CãoCurso, vale tudo para ganhar os títulos de melhor fantasia, até vestir o cachorro de bailarina clássica!


No CãoCurso, vale tudo para ganhar os títulos de melhor fantasia, até vestir o cachorro de bailarina clássica!


O cãozinho vestiu uma fantasia de Carmem Miranda para desfilar no shopping neste Carnaval


Não é só pessoas que se divertem no Carnaval; os cachorros de estimação também caem na folia!

Frankenweenie


Filme de Tim Burton deve estrear em novembro

Frankenweenie
O cartaz do filme Frankenweenie é, no mínimo, medonho: mostra uma cruz feita de ossos (o petisco preferido dos cães), uma referência ao cãozinho de estimação morto que pertence ao personagem principal, o garoto Victor
A animação é dirigida por Tim Burton, um mestre do terror, e é toda feita em preto e branco
Na história do filme, Victor perde o seu cãozinho de estimação, Sparky, mas usa seu conhecimento de ciência para trazê-lo de volta à vida
Sparky vivia uma vida normal de cão bem-cuidado, até perder a sua vida de uma forma inesperada

Victor vai aprender que é muito arriscado trazer seres de volta à vida, depois que eles passaram desta para uma melhor!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Jogo Fifa Street chega ao Brasil em 15 de março e terá craques como Messi e Neymar


No game as partidas acontecem em ruas ao redor do  mundo

Fifa Street
Curte jogar futebol? Então, que tal bater uma bola com os melhores atletas do mundo, como Kaká, Lionel Messi, Ganso, Alexandre Pato e Neymar?
Com o Fifa Street você pode comandar estes craques em partidas de futebol de rua. A grande diferença deste jogo, para os outros games de futebol, são os dribles, que valem mais do que os gols e as jogadas ensaiadas.
A evolução do game funciona assim: o jogador começa em uma liga local e conforme vai avançando passa para uma regional, depois para a continental, até chegar a uma mundial.
As partidas acontecem em diversos lugares do mundo como Amsterdã, Tóquio, Veneza, Buenos Aires e até no Rio de Janeiro.
Ficou curioso para conhecer este game irado? Calma, o jogo chega às lojas brasileiras em 15 de março. Até lá assista ao vídeo e mate um pouco da ansiedade!

PlayStation 4


Novidade deve aparecer na feira E3, em Los Angeles

playstation_4
Gostou do visual do PlayStation 4? A fabricante Sony desconversa quando o assunto é a data de lançamento do console, mas, para a surpresa de todos, ele pode chegar às lojas ainda em 2012.
A informação é da revista inglesa PSM3 UK. A publicação diz que a estreia do PlayStation 4 deve acontecer em junho, na feira de games E3, em Los Angeles, Estados Unidos.
Motivo do adiantamento? As novidades do Wii que a Nintendo vai mostrar na E3.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Valente: trailer


Assista ao novo vídeo dublado do filme


No trailer, a princesa mostra-se que é a melhor arqueira
 de todo o reino!
Acabou de sair um trailer dublado do filme
previsto para estrear no dia 22 de junho 
nos cinemas do Brasil.
Na história, a princesa Merida deseja se tornar
 uma grande arqueira, e vai enfrentar todo 
mundo (inclusive a família) para conseguir 
alcançar seu sonho.
Bom, assistindo ao vídeo, já dá para perceber que uma 
grande arqueira ela já é. Não errou um alvo! Veja só:


Vídeo: La Luna


Assista a um trecho do curta indicado ao Oscar



Em La Luna, um garoto descobre que o trabalho de seu pai e de seu avô é, no mínimo, inusitado!
Você não vê a hora de estrear o filme Valente? Pois agora você terá mais um motivo para ir aos cinemas a partir de julho de 2012: antes de o filme começar, o curta La Luna será exibido nas sessões.
La Luna tem 6 minutos e 53 segundos de duração (é bem curtinho!) e conta a história de um menino que acompanha, pela primeira vez, o trabalho de seu pai e de seu avô. Os três embarcam em um velho bote de madeira e seguem para o alto mar. Lá, o garoto descobre que o trabalho de sua família é muito diferente.







Chloë Moretz


Exclusivo: papeamos com a Isabelle de A Invenção de Hugo Cabret



Texto Mariane Morisawa, de Nova York
Americana de Atlanta, Chloë Grace Moretz, 15 anos, já fez Diário de um Banana e filmes adultos como Deixe-me Entrar. Agora, ela interpreta Isabelle em A Invenção de Hugo Cabret, nos cinemas no dia 17 de fevereiro. Veja o papo que batemos com ela:
Qual foi o primeiro filme que você viu?
Minha mãe é obcecada pela atriz Audrey Hepburn. Um dos primeiros filmes que vi foi Bonequinha de Luxo, quando tinha uns 4 ou 5 anos. Não entendi muito, mas me lembro de ter visto essa mulher maravilhosa na tela e me apaixonei. Pensei: “Meu Deus, não sei direito o que é isso, mas é meio o que quero fazer!” (risos). Audrey é a razão pela qual eu amo tanto Isabelle: ela se parece com as personagens de Audrey: doce, ingênua, jovem, mas também cheia de senso de aventura. Ela quer sair e viver a vida com Hugo. O filme é especial porque é sobre essas duas crianças, que aprendem e crescem juntos e precisam um do outro por alguma razão.
Você aparece em filmes e capas de revista. Seus amigos não ficam com inveja?
Meus verdadeiros amigos ficaram comigo, não mudaram. Tenho sorte.
É mais madura do que as meninas da sua idade?
Acho que amadureci antes porque tenho quatro irmãos mais velhos. Você tem que conseguir conversar com eles. Eles não querem ficar falando com uma garotinha para sempre. E, no meu trabalho, preciso ser profissional. Você pode se divertir e deveria se divertir o máximo possível com o que está fazendo, mas, na hora de ser profissional, você precisa ser.

Música em Happy Feet 2 Música em Happy Feet 2


Assista ao vídeo da canção mais famosa do filme

Cena do vídeo que está logo abaixo!
O filme Happy Feet 2 está cheio de música 
boa! Você vai
 ficar com vontade de dançar na poltrona
 do cinema.
Acabou de sair um vídeo que mostra a gravação
 de uma das músicas que fazem parte da trilha sonora. 
Chama-se High or Low, da cantora Janelle Monae. A
 música tem a participação do menino Lil P-Nut, que 
dubla o personagem Atticus Pião na versão em inglês.
Aumente o som e aperte o play!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Cavidades Naturais no Brasil

Cachoeiras, lagos, formações rochosas fantásticas e paisagens exuberantes. Muita gente pode até não saber, mas o Brasil abriga algumas das maiores e mais belas cavernas de todo o planeta. Para se ter uma ideia, são mais de quatro mil cavidades naturais ...